Cássia Cristina - Nutricionista

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estudo revela nível preocupante de brasileiros com deficiência de vitamina D

Um estudo recente publicado no informe científico Clinical Nutrition, um dos principais do mundo, e conduzido pela professora Rosa Maria Affonso Moysés e pela nutricionista Mariana Unger, da Universidade de São Paulo (USP), em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revela que a população do Brasil sofre com a falta de vitamina D, mesmo vivendo em um país tropical, com luz solar em abundância. Essa deficiência pode levar a doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, doenças infecciosas e esclerose múltipla, entre outros problemas de saúde.

— É uma situação comum às grandes capitais, inclusive as do nordeste do País, onde o sol aparece durante todo o ano. Nesses lugares, as pessoas passam a maior parte do tempo em escritórios e não consomem porções suficientes de alimentos fontes de vitamina D — comenta Maria Fernanda Elias, Mestre em Saúde Pública e Doutoranda em Nutrição Humana Aplicada pela USP.

Na Europa, já existem ações da comunidade científica para combater a questão. Em março deste ano, entidades de saúde realizaram uma conferência para conscientizar a sociedade e os profissionais da saúde quanto à deficiência da vitamina D, que afeta 50% da população dos países europeus.

O Comitê Permanente de Médicos Europeus , que representa 27 países europeus e mais de 1,3 milhão de médicos daquele continente, defende suplementos e alimentos enriquecidos com o nutriente como a única forma viável de combater o problema.

— No Brasil, especialistas também apoiam a política de fortificação, mas ainda não temos iniciativas oficiais organizadas a exemplo de outros países — finaliza Maria Fernanda.

Fonte: CRN²

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Alimentação funcional é a base para um futuro saudável

Investir na ingestão de alimentos funcionais é sinônimo de saúde. São alimentos, que proporcionam benefícios médicos ou de saúde, incluindo a prevenção e o tratamento de doenças, ou seja, são alimentos que previnem o aparecimento de doenças e colaboram para o bem estar e a qualidade de vida de quem os consome.

Os dez alimentos funcionais que deixam você mais saudável

Aveia
Rica em fibras solúveis favorece o funcionamento intestinal, retardam a absorção de glicose e colesterol, e assim, previnem a obesidade e o diabetes. Alimento de baixo índice glicêmico, excelente com frutas antes da prática de atividade física.

Abacate
Fonte de gordura monoinsaturada. Este tipo de gordura ajuda a reduzir o colesterol e fortalecer os músculos, prevenindo lesões. Duas fatias pequenas por dia desta fruta já são suficientes para suprir o organismo com a dose diária necessária.

Banana
Fruta com alto teor de carboidrato, muito rica em potássio, nutriente envolvido na prevenção de dores musculares e no aparecimento de câimbras.

Cenoura
Rica em carboidratos complexos (que não são metabolizados como glicose). Uma cenoura média por dia é o ideal.

Ovos
Os ovos, que eram considerados vilões e condenados por aumentarem o colesterol no sangue, figuram hoje entre alimentos recomendados por ser fonte de ferro e proteínas (clara do ovo).

Castanhas
Fornecem energia por serem ricas em gordura do tipo monoinsaturada, que atua na redução do colesterol no sangue. Devem ser consumidas com moderação, pois essas sementes têm alto valor calórico. Evite as opções salgadas também.

Laranja
Fruta encontrada facilmente o ano todo, excelente fonte de vitamina C, antioxidante relacionado ao rejuvenescimento da pele e à manutenção do tecido muscular. Além disso, ajuda o organismo a absorver ferro, portanto, tome um suco rico nesta vitamina junto com as refeições. Ótimas fontes: laranja, caju, limão, acerola, morango, kiwi e tomate.

Iogurte
Fonte de proteínas; cálcio que fortalece os ossos e previne a osteoporose; e bactérias benéficas, fundamentais para o equilíbrio da microflora intestinal e fortalecimento do sistema imunológico. Prefira as versões desnatadas, que fornecem menos calorias e possuem uma digestão mais rápida.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Algumas dicas para tornar sua dieta mais saudável

 - Faça no mínimo 5 refeições diariamente: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

- Procure mastigar bem os alimentos e saboreá-los, isso auxiliará na digestão além de fazer com que você note a sensação de saciedade mais rapidamente.

- Beba bastante água durante o dia e, de preferência, entre as refeições.

- Pratique atividade física regularmente.

- Dê preferência aos alimentos integrais (arroz integral, farelo de aveia, biscoitos e pães integrais), pois são ricos em fibras que ajudam no funcionamento do intestino e prolongam a sensação de saciedade.

- Consuma verduras e legumes no almoço e no jantar.

- As frutas são ótimas opções de sobremesa e lanches. Procure consumi-las, quando possível, com casca e bagaço.

- Dê preferência a leite e iogurte desnatados e queijos magros (ricota, cottage, queijo branco), ao invés das versões integrais desses produtos e queijos mais gordurosos (parmesão, provolone, prato).

- Escolha cortes magros de carne vermelha, frango, peru (principalmente o peito) e peixes.

- Consuma doces e refrigerantes com moderação.

- Consuma com moderação alimentos industrializados e embutidos como salsicha, presunto, salame, lingüiça, mortadela e enlatados.

- Procure cozinhar, assar, grelhar, ou refogar os alimentos ao invés de fritá-los.

- Utilize temperos naturais como ervas aromáticas, cebola e alho.

- Dê preferência aos molhos à base de tomate que são menos calóricos que os molhos a base de queijo, creme de leite e maionese.

- Evite consumir preparações com nata, creme de leite, creme de leite fresco, manteiga e leite condensado.

Aproveite as dicas e desfrute os benefícios de uma alimentação saudável!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cássia Cristina Lautert
Nutricionista - CRN² 9130



Atendimento a domicílio
Dietoterapia – Planos Alimentares Personalizados
Fitoterapia
Nutrição Materno-Infantil, Adolescentes, Adultos, Idosos
Alimentação Enteral (sondas)
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Nutrição Esportiva – Avaliação Antropométrica
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

57% dos adultos gaúchos estão gordos

O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde indica que o Rio Grande do Sul ocupa o primeiro lugar no ranking nacional do excesso de peso.
Conforme dados coletados ao longo do ano passado pelo sistema informatizado de monitoramento das condições alimentares da população, 57,8% dos gaúchos com idade entre 20 e 60 anos estavam acima do peso recomendado para a altura.
Como o sistema ainda é novo e muitos municípios recém começam a lançar os dados de sua população local, porém, os dados são considerados parciais pela Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, como famílias de maior poder aquisitivo costumam procurar atendimento na rede particular, acredita-se que a situação real pode ser ainda mais grave.
Diferenças no padrão de alimentação dos gaúchos em relação ao resto do país podem ajudar a explicar esse desempenho.
Conforme dados de uma pesquisa do IBGE com dados referentes ao período 2002/2003 (último período disponível), os gaúchos consumiam ao longo de um ano 42 quilos de cereais e leguminosas - classes de produtos considerados saudáveis e que incluem o tradicional feijão com arroz. Essa quantidade deixa os gaúchos em um acanhado 15º lugar no ranking dos Estados e seis quilos abaixo da média do país.

Em compensação, a mesma tabela indica que o Rio Grande do Sul fica na primeira posição do ranking de consumo de doces e produtos de confeitaria, com 3,8 quilos, e de ingestão de refrigerantes, com 38,9 litros.
Fonte: CRN² - notícias

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Perigo das Dietas Radicais

Na tentativa de dormir "com aquela barriguinha" e acordar "capa de revista", muitas pessoas recorrem a regimes mirabolantes, que prometem a perda de peso em  pouquíssimo tempo. PURA ILUSÃO!

 Uma das consequências de dietas radicais e mal gerenciadas são tonturas, falta de resistência, anemia e até desmaios. Mais do que a perda de gordura, há também a perda da massa muscular e óssea. Além disso, nestes casos, é muito grande a probabilidade de se recuperar o peso rapidamente.


Para emagrecer com saúde, é preciso buscar uma nova postura de vida, baseada em uma alimentação saudável e na prática de exercícios físicos que ajudam a trocar gordura por massa muscular.

Perder peso de uma forma saudável necessita de tempo, disciplina, força de vontade e, acompanhamento de profissionais da saúde.
Não envolve apenas uma "reeducação alimentar", mas também hábitos e escolhas alimentares saudáveis, além do estilo de vida.

Além do fator estético, a perda e manutenção do peso estão relacionadas diretamente à prevenção e ao tratamento de doenças. 

Alguns quilos a menos também podem resultar em uma injeção de auto-estima, que não apresenta nenhuma contra-indicação para a saúde psicológica das pessoas. Pense nisso....